Alcoolismo

Bebe-se. Bebe-se e abusa-se. Bebe-se para comemorar. Bebe-se para aliviar a tensão. Bebe-se para inaugurar. Bebe-se para conviver. Bebe-se para passar a depressão. Beber faz parte da cultura humana, faz parte da cultura portuguesa. Mas e depois? Beber álcool chega a fazer bem ao organismo, mas beber muito faz mal. Como em tudo o que é em demasia. O alcoolismo provoca problemas a vários níveis – psicológicos, sociais, ao organismo, económicos e outros que advêm destes .

Portugal é um dos países com maior número de consumidores de bebidas alcoólicas, segundo a WHO – Organização Mundial de Saúde -. Mais de 12,5 litros de álcool puro por pessoa em 2010, entre os adultos e jovens acima dos 15 anos. Estes valores só comparáveis com a Ásia cujo consumo é o dos maiores, igual ao de Portugal, isolado dos países vizinhos. A liderar a tabela da OMS está a Moldávia, com um consumo equivalente a 17,4 litros de álcool per capita, seguida da Bielorrússia, Lituânia, Rússia, República Checa, Sérvia e Roménia. Surge depois, a Austrália, com 12,6 litros per capita, logo seguida de Portugal e da Eslováquia. Este relatório lembra dados de 2012 que mostram que 3,3 milhões de mortes em todo o mundo foram atribuídas ao consumo de álcool, quase 6% de toda a mortalidade mundial.

No que concerne às dependências, o do álcool é superior ao do tabaco. Em dados de 2015, Portugal aparece a meio da tabela dos países da região europeia, claramente com os homens a apresentar maior prevalência do que as mulheres.

Faz parte da cultura humana. Já em tempos antigos e em mitos, o álcool era recurso daqueles que queriam comemorar, que queriam aquecer ou queriam tratar mazelas (efeitos medicinais).

Os egípcios, um dos povos mais antigos eram conhecedores de várias drogas para vários efeitos – cirurgias, tratamento, comemoração, rituais ou alimentação –. Eram produtores de vinho e cerveja já com tecnologia bem avançada e bem gravada em pinturas e documentos.

Os romanos, também muito conhecidos pelos seus rituais de adoração aos deuses, surgem, comummente, associados ao álcool, a partir de Baco – Deus do vinho – celebrado no império e nas suas colónias. O povo romano foi um dos povos que expandiu a associação da bebida alcoólica às comemorações através das suas colónias e das suas festividades exuberantes muito conhecidas através do termo bacanal. O cultivo de vinhas, o processo de fermentação e destilação e armazenagem foi passando desde os povos antigos até hoje. Há melhoramentos no fabrico, estado de conservação, paladar e aroma.

O vinho foi tão banalizado, comercializado e apurado que se foi consumindo habitualmente. O seu valor foi inflacionado fazendo-se hoje ainda uma grande distinção entre os vinhos. A mais comum- vinhos brancos, tintos, rosé—maduros, verdes. A mais correta: Vinhos Brancos (Leves e refrescantes, Aromáticos, Encorpados), Vinhos Tintos (leves, médios, encorpados), Rosé, Porto, Espumante, e de sobremesa. As garrafas de vinho, atualmente, apresentam vários preços também.

Há garrafas de vinho em particular que podem ascender aos milhões de euros, excluindo todas as outras bebidas cujo fabrico de alta qualidade influenciam o preço tais como os do whisky. A tentação ao consumo é muito grande, variada e implica sempre estilos de vida desejados. O álcool é uma molécula natural ou sintética comummente conhecida por etanol. O seu efeito é, ao mesmo tempo, hipnótico e sedativo. No processo de fabricação, na fermentação e destilação são, habitualmente, acrescentadas, outras substâncias que vão influenciar as taxas de absorção e de distribuição do álcool, especificando além qualidade dos ingredientes habituais, as suas especificidades. Ao ingerirmos uma bebida alcoólica, saiba que 10% do mesmo é absorvido no estômago e os restantes 90% no intestino delgado.

Após esta absorção, o álcool é distribuído a todos os tecidos e células do nosso organismo, alterando de forma sistemática as funções hormonais pela segregação excessiva ou em défice de algumas hormonas e, em especial, os neurotransmissores.

Saiba que um copo de vinho tinto por dia pode ser um importante aliado na saúde cardiovascular, por ser rico em resveratrol, um polifenol, presente nas sementes e nas cascas das uvas pretas. Diversos estudos sugerem que o resveratrol relaciona-se com a diminuição do “mau” colesterol (LDL) e aumento do “bom” colesterol (HDL). Pelo seu poder antioxidante, o resveratrol possui ainda a capacidade de evitar a oxidação do LDL na circulação sanguínea (a oxidação do colesterol LDL relaciona-se com a formação da placa de ateroma, que pode conduzir à obstrução dos vasos sanguíneos – arterosclerose). Sugerem ainda que este poderoso antioxidante ajuda a reduzir a pressão arterial e reduz a inflamação dos vasos sanguíneos.

Os benefícios do vinho tinto serão visíveis num enquadramento de estilo de vida saudável, onde o exercício também tem o seu papel fundamental na melhoria dos parâmetros referidos anteriormente. O consumo moderado de vinho tinto, em específico, um copo por dia, está associado a uma redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Em doses elevadas é altamente prejudicial ao nosso organismo, como é sabido, já por intuição ou experiência. Quando se ingere álcool procura-se qualquer coisa e essa coisa são os seus efeitos. Efeitos desinibidores, alegria, prazer, conforto, liberdade. Mas há outros tais como a diminuição da tristeza, da solidão, da memória, do frio, da dor ou do desespero e da angústia. Comummente, podemos dizer que existem três tipos de consumo: o Uso, o Abuso e a Dependência

Uso. Não se bebe muito nem depressa, bebe-se moderadamente. Saboreia-se, sem que seja necessário chegar aos seus efeitos que podem ser desconcertantes. Não se bebe de estômago vazio, bebe-se em algumas ocasiões festivas, bebe-se acompanhado, bebe-se calmamente não se excedendo as medidas recomendadas.

No Abuso, a alternância com bebidas não alcoólicas em ocasiões festivas desaparece, excede-se o consumo e bebe-se em jejum. As ocasiões são outras. Bebe-se porque se está deprimido, bebe-se para experimentar, bebe-se durante atividades perigosas, bebe-se porque se está irritado. No consumo já se procuram os efeitos, não tendo muita importância a quantidade ingerida. No Abuso bebe-se além quantidades recomendadas*, bebe-se quando já não se deve beber.

Na dependência bebe-se porque é necessário beber. Bebe-se por tolerância às quantidades recomendadas, bebe-se em qualquer ocasião, bebe-se para afundar o síndrome de abstinência. Bebe-se para afundar o problema, na sua natureza subjetiva, bebe-se para se afundar. Estas são as três formas mais comuns  cujas o álcool coexiste com o ser humano.

O álcool sempre foi e será sempre bem acolhido pelo ser humano. Um caminho. Uma fuga. Uma resposta. Um caminho. Um meio. Uma desculpa. Um caminho, uma solução. Uma solução. O álcool tem um efeito depressor ao nível do sistema nervoso central – SNC. Isto quer dizer que embora apresente aquele efeito estimulante e de euforia inicial, as noções de perigo tornam-se esfumadas ao longo do período de consumo. A reação aos estímulos diminui. A fala fica pastosa, ocorrem dificuldades na locomoção e na coordenação motora, a sensibilidade à dor diminui até desaparecer, sonolência e lentificação do pensamento. No limite, o que implica cerca de 0,35 g de álcool por 100 ml de sangue, a maioria das pessoas pode ficar em coma ou até morrer, o que não é pouco comum.

Segundo a Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências – em 2014, morreram cerca de 44 pessoas por overdose alcoólico, estando associadas ao álcool cerca de 829 mortes. Também divulgado pelo SIDAC do Global Status Report Alcohol and Health 2014 do impacto e danos que o álcool provoca destacam-se: perturbações neurológicas diversas entre as quais a epilepsia; doenças gastro-intestinais tais como cirrose, pancreatite aguda ou crónica e outras, tumores malignos na boca, faringe, laringe, esófago, cólon, reto, no fígado, peito (nas mulheres), entre outros, danos intencionais tais como suicídio e violência de diversas naturezas; doenças cardio-vasculares tais como hipertensão, fibrilhação atrial, enfarte do miocárdio; complicações do feto e nascimento; Diabetes mellitus; Doenças infeciosas tais como tuberculose ou pneumonia ou outras.

O álcool é uma droga. Uma droga que se ‘arranja’ porque há problemas mas também uma droga que traz problemas. A dobrar. Dos problemas físicos acima mencionados, juntam-se outros, os sociais e os psicológicos.

Dos sociais salientamos os problemas familiares tais como stress, negatividade, desestruturação ou violência, e que se podem estender aos relacionamentos interpessoais, profissionais ou comunitários.

Dos psicológicos perturbações alimentares, perturbações do sono, stress, angústia, ansiedade, ataques de pânico, perturbações sexuais, de memória, cognição distorção das características de personalidade ou psíquicas tais como impulsividade, passagem ao ato, entre outras muito relevantes tais como a violência que surge sempre associada ao álcool. Abusar do álcool é consumir recorrentemente bebidas alcoólicas tendo este consumo repercussões ao nível da execução de tarefas com responsabilidade. Este abuso pode então ser traduzido como por exemplo em ausências repetidas ou fraco desempenho profissional, suspensões e/ou expulsões escolares, condução perigosa de veículos ou máquinas e afetação das esferas intrapsíquica e interpsíquica, ou seja, ingerir álcool para esquecer um relacionamento, um sentimento ou enfrentar um relacionamento, um sentimento, de forma sistemática. O álcool destrói.

O alcoolismo é a fase seguinte ao abuso intoxicante constante de bebidas alcoólicas. Pode ser definido como a dependência física e psíquica que vai determinar a maioria dos comportamentos que são originados pelo impulso à compulsão em beber e ao seu efeito físico e psíquico que é a meta a atingir na dependência. O alcoólico já perdeu o seu tom, o seu dom de estar vivo, de viver, de saborear as relações, aqueles que outrora maturou consigo mesmo e aqueles que foram crescendo e florescendo à sua volta.

A ajuda de um especialista em psicologia é essencial. Alcoolismo e abuso do álcool são situações diferentes. No abuso de álcool, a pessoa costuma beber em segredo, desenvolvendo um ritual muito próprio. Uma pessoa que abusa do álcool fica facilmente irritado, por frustração associada ou sofrimento consciente, perde os interesses que possuía, começa a sofrer alterações importantes tais como alimentares – refeições perdidas e quantidade de comida ingerida. Uma vítima de alcoolismo tem um desejo de beber dependente.

Não passa sem, afetivamente; Não consegue estar bem sem ter secretamente ou visivelmente em humilhação, beber; Não consegue parar, por manha controladora, para num lugar só seu ou feitio já entranhado sossegar sem a acalmia que aquele abuso sobre si próprio lhe dá. É o outro que lhe faz mal mas sem deixar de ser um outro eu sobre si próprio, pouco percebido ou mal distorcido. Até, em pouco tempo já o mal estar instalado.

Síndrome de abstinência -conjunto de sinais e sintomas que impõem a quem bebe a sua demanda de vida. Bebe a beber mais ainda para colmatar a falta nefasta que o corpo já sente. O síndrome de abstinência traduz a necessidade do organismo em funcionar em modo nocivo, modo o qual já está habituado a trabalhar.

 

Como se identifica o SDA?

Devem observar-se pelo menos 3 ou mais dos seguintes sintomas num período de 12 meses):

Tolerância elevada ao álcool (necessidade de beber cada vez mais quantidade para conseguir os mesmos efeitos, o que permite à pessoa atingir alcoolémias elevadas sem que apresente sinais de intoxicação);

Perda de controlo (incapacidade de controlar a quantidade que ingere);

Apetência ou Craving (desejo obsessivo de beber);

Síndrome de abstinência (sinais da privação do álcool que surgem num período entre 4 a 12 horas após redução dos consumos, como, tremor, ansiedade, suores, náuseas etc.

O álcool é consumido também para evitar ou aliviar estes sintomas; Existe desejo ou esforço para reduzir, controlar, cessar os consumos sem sucesso; Danos nas várias áreas da vida: família, trabalho, amigos, saúde; O consumo mantém-se apesar dos danos persistentes sobre a sua vida pois perdeu o controlo sobre a sua necessidade psicológica e física. Com grande frequência, as pessoas com este tipo de dependência negam ou desvalorizam o seu comportamento de consumo nocivo não só para os outros que podem ser abusivos-intrusivos mas mais importante para si próprios ou pessoas de confiança, transformando a dependência e o sofrimento mais solitário do que naturalmente já são. A consciencialização e não apenas o admitir pode ser um trabalho árduo e pesado. A família ou quem está próximo afetivamente

A gradação do consumo caracteriza-se por etapas de intoxicação aguda que se descrevem abaixo:

Fase de excitação psicomotora (alcoolémia entre 0.5 e 1.5 g/l de sangue):

Desinibição;

Euforia superficial alternada com período de tristeza e agressividade;

Necessidade irresistível de falar e familiaridade excessiva;

Alterações da memória, do discernimento e da atenção;

Fase de descoordenação (alcoolémia superior de 1.5 a 3 g/l de sangue):

Desordem de pensamento que leva à confusão total;

Sonolência progressiva até ao torpor;

Descoordenação motora;

Diplopia (visão dupla);

Vertigens, náuseas, vómitos;

Taquicardia.

Fase comatosa (alcoolémia superior a 3 g/l sangue):

Coma profundo (na maior parte dos casos sai do coma ao fim de algumas horas);

Hipotermia (descida de 5 a 6 graus da temperatura);

Hipotensão arterial com risco de colapso cardiovascular;

Amnésias lacunares (black-outs).

Abstinência ao Álcool

  • Hiperatividade autonómica
  • Tremor
  • Insónias
  • Náuseas ou vómitos
  • Agitação psicomotora
  • Convulsões
  • Agitação psicomotora
  • Intoxicação pelo Álcool
  • Discurso Empastado
  • Descoordenação
  • Marcha Instável
  • Défices na Atenção e Memória
  • Estupor ou coma
  • Alterações comportamentais variadas

 

 

Testemunho /Alcoolismo….DO PROBLEMA À SOLUÇÃO

Faz hoje exactamente 2 anos que aquela substância “manhosa, desconcertante e poderosa” foi por mim consumida, vezes sem conta naquele dia, pela última vez até ao presente dia. Por isso mesmo decidi escrever e partilhar convosco algo sobre isso. Hoje consigo olhar para trás e perceber que durante 24 anos da minha vida vivi envolvido num problema que estava presente em todas as áreas da minha vida. Considerei durante todo este tempo que tudo o que me rodeava era um problema. Os outros eram um problema, o Mundo era um problema, as circunstâncias da minha vida eram um problema, mas eu não, eu nunca fui um problema. Olhar para mim como um problema não era opção. Nesta luta interna, embora tivesse percebido no meu íntimo que tinha um problema com álcool, pois nunca o consegui consumir de forma moderada, foram necessários muitos tombos e “fundos do poço” para o admitir. Considero mesmo que fui o último a fazê-lo, pois todos os que me rodeavam já se tinham apercebido. Foi só quando perdi o total sentido e réstia de prazer ou respeito pela própria vida (minha e de todos, e por tudo o que me rodeava) que a solução que Alcoólicos Anónimos me disponibilizou gratuitamente passou a ser um caminho possível, já em desespero de causa.

Durante esta viagem de tombos, insanidades, manipulações, desonestidades e negligência para com aqueles que amo, a solução dos meus problemas esteve sempre “engarrafada”. A certa altura consegui convencer-me e convencer os outros de que tinha um problema mental irresolúvel. Recorri a terapeutas de medicinas alternativas, psicólogos e psiquiatras mas nada parecia resultar comigo, pois nada conseguiu resolver os problemas que eu considerava que me rodeavam. Até a artes de magia negra e branca recorri, mas o resultado era invariavelmente o mesmo: voltava a cair no caminho que conhecia na altura, a solução “engarrafada”. Este ciclo quase me levou à morte em duas situações distintas, mas que de comum tiveram o resultado: continuar a viver “o problema”. Analisando agora estas duas situações em que “o outro lado” esteve bem próximo, não posso deixar de admitir que alguma entidade superior me amparou e não quis que eu deixasse o mundo dos vivos sem descobrir aquela que hoje considero ser a minha verdadeira solução: Alcoólicos Anónimos Após perder amigos, família e quase o emprego lá me foi sugerido por uma ida a uma reunião de AA. Por lá permaneci durante cerca para esse período com a honestidade suficiente para perceber que ali era possível encontrar a solução que outros partilhavam, desde que estivesse disponível para praticar e viver o Programa. Mas a minha arrogância, o meu orgulho e as minhas reservas levaram a melhor, acabando por me afastar e dar oportunidade à falsa sensação de controlo de quem já não precisa de ajuda por julgar já ter resolvido o seu problema. O período de cerca de 6 meses que se seguiu, posso-vos dizer que apenas me levou a perceber que o “poço” não tem “fundo”. O vazio e o sofrimento que vivi, só por hoje, não os quero voltar a sentir. Depois veio o empurrão, daqueles que ainda me amavam, para um centro de tratamento. Fizeram-me olhar com honestidade para o meu passado e admitir que a fonte de todos os meus problemas era muito menos que aquilo que pensava, era eu próprio com a minha doença. Mas havia uma solução, um Programa de 12 Passos que se vivia e praticava na comunidade que outrora abandonara. Para começar bastava que aplicasse o “saber ouvir”, o “dispor-me a mudar” e o “partilhar a verdade acerca de mim e dos meus sentimentos”: mente aberta, boa vontade e honestidade. Começou por ser dolorosa esta nova forma de estar em Alcoólicos Anónimos. Não fazia, de todo, parte dos mecanismos mentais que fui construindo desde os meus 14 anos de idade. Da dor de ser uma nova experiência passei, um dia de cada vez, a viver uma nova descoberta. Da dor da solidão inicial passei, um dia de cada vez, a ter mais pessoas na minha vida que não só me ajudam como me confrontam comigo mesmo através das suas partilhas. Afinal também elas vivenciaram sentimentos e experiências muito semelhantes aos meus. Da obsessão por mim próprio passei, um dia de cada vez, a olhar para as necessidades dos outros. Do sentir que eu quero e preciso de uma cadeira numa qualquer sala de AA passei, através do serviço, um dia de cada vez, a ajudar a preparar a sala, as cadeiras e o café para poder reunir com os companheiros. De ser um problema para os outros que me rodeavam, passei a fazer parte da solução de alguns dos problemas das suas vidas. A mudança começou em mim mas só foi possível pô-la em prática porque existiram aqueles que anonimamente criaram e fizeram crescer este programa de recuperação. Aqueles que hoje permitem que ele se pratique e que seja vivenciado por muitos, incluindo eu próprio. Aqueles que transmitem a mensagem da sua experiência, força e esperança. Sinto muita gratidão por aqueles que me amam, familiares e amigos que nunca de mim desistiram. Mas existem aqueles que, do problema me mostraram a solução, e por esses nutro um Amor incondicional de gratidão. E esses denominam-se Alcoólicos Anónimos.Bem hajam! Bruno S.(Publicada na Partilhar)

 IN Revista consciente, Dossier Experiência, Nº 21, Novembro 2017

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